Texto coberto pelas leis de Copyright. Partilha impõe o respeito por essas leis , identificando o nome e proveniência do autor, sendo considerado PLÁGIO quem não as respeitar. MariaNJardim

26 maio 2008

Postal à Nossa Sra. da Conceição do Quipola.


Postal editado no inicio da década de 60, onde se pode ver uma criança de origem africana rezando à Nossa Sra. da Conceição do Quipola.

A quadra que se segue (clicar na foto para ampliar), representa bem a época que se estava a viver, 3 anos após os massacres pela UPA de populações indefesas nas fazendas do norte de Angola, bem assim como a política de Salazar e do Estado Novo de defesa intransigente das colónias ultramarinas como parte integrante de Portugal, numa tentativa de afastar a todo o custo a ideia de independência do território...

24 maio 2008

Gente de Moçâmedes: início dos anos 70

Reconheço nesta foto, da esquerda para a dt: Leonel de Sousa, Fernando Leonel Pita de Sousa (Leona), Alcide e Pica Limas. Leonel e Pica Limas eram bancários no Banco de Crédito e no Banco Pinto & Sotto Maior e Alcide trabalhava na Lusolanda.

23 maio 2008

Jovens moçamedenses: anos 70



Grupos de jovens moçamedenses. In Sanzalangola.Fotos cedidas por Teresa Carneiro

06 maio 2008

Grupo de jovens moçamedenses nas vésperas da independência de Angola: 1975

Foto histórica de um grupo de jovens moçamedenses posando para a posteridade nos últimos momentos da presença portuguesa em Angola, em 1975. Em nenhum destes alegres e descontraídos rostos se vislumbra qualquer indício do que viria a seguir... Escrito nos vidros da montra do prédio que lhes fica atrás, sito na Avenida da Praia do Bonfim, podemos ler, à dt., parte do slogan do MPLA: «MPLA é o povo... »

A começar pela esq. entre outras, Carla, Vanda, Zé Madeira...

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Angola e os portugueses

Muitas vezes pergunta-se a razão de os portugueses que passaram, viveram, ou nasceram em África, nunca mais esquecem os tempos que lá estiveram. Uns dirão que os portugueses que estiveram em Angola e Moçambique foram os colonialistas exploradores das populações negras e por isso é que se sentiam bem. Não é verdade, pelo menos para as gerações a partir de 1950, os europeus que andaram nas escolas e liceus tinham amigos e conviviam com os colegas de origem africana de igual para igual. A provar está a elevadíssima mestiçagem, nada igualada nas colónias francesas e inglesas.

Os portugueses gostaram de Angola muito antes de se ter descoberto petróleo, ferro e ouro. Havia já pelos anos 50 uma importante exploração de diamantes em zonas concessionadas pelo Estado português, além da riqueza agrícola, especialmente o café, o açúcar e o milho. No entanto, a maior riqueza de Angola para as pessoas de classe média que lá viviam, era um estilo de vida optimista e descontraído, com muita esperança num futuro melhor. A população europeia era em geral constituída por gente jovem, portanto com uma visão de progresso. Não se falava em desemprego, todos os negócios eram rentáveis para quem quisesse e soubesse trabalhar. Angola tinha e tem uma beleza natural extremamente rica. Paisagens incríveis, diversidade biológica animal quase intocada, um clima ameno e agradável todo o ano, muito espaço livre, uma agricultura produtiva, além dos horizontes largos e os mais belos pôr do Sol do Mundo. As cidades construídas eram de avenidas largas, com jardins, com árvores, com ar. O regime de Salazar teve medo que Angola se tornasse num novo Brasil independente, pelo que até certa altura tudo fez para limitar o desenvolvimento económico.

Até 1950 as portugueses que iam para Angola, ou eram os condenados ao degredo, tinham de ter uma “carta de chamada” necessariamente pelas autoridades. Ainda em 1950 os portugueses brancos que nasciam em Angola eram chamados “portugueses de segunda”, pelo motivo de ficarem diminuídos os seus direitos cívicos (cargos de administração, políticos, etc.), por suspeita que essas pessoas pudessem estar na origem de ambições independentistas em relação à mãe pátria, o que na realidade acontecia (todos os nascidos em Angola, de todas as raças, queriam a, ou uma certa independência).

Os portugueses que foram para África não foram mais exploradores do que os que imigraram para França, para a Alemanha, para o Brasil ou Canadá. Apenas queriam trabalhar e governar a sua vida. Muitos investiram em África tudo ou quase tudo o que ganharam, portanto, se alguém beneficiou economicamente com a presença em África foram alguns poucos capitalistas e o governo nacional (os primeiros acumularam propriedades e o segundo acumulou ouro), mas sobretudo os próprios países. Em 1974 Portugal tinha uma das maiores reservas de ouro do Mundo relativamente à dimensão da sua população. Angola tem uma superfície 14 vezes maior do que Portugal continental (com fronteiras definidas e defendidas por Portugal), tem uma população praticamente igual à portuguesa, o que quer dizer, um território riquíssimo com uma população escassa. Podia ser o país mais rico e ode se vivia melhor do Mundo.
Achei interessante, e tirei
DAQUI
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QUANTO A MENTALIDADES

Quem tem acompanhado os meus relatos da minha infância no mato, vê que eu (e havia muitos angolanos brancos nas mesmas condições) tinha de ter uma perspectiva muito diferente do conflito armado porque conhecia aquele povo. Como em todo o lado, haviam brancos e pretos bons e brancos e pretos maus. A verdade é que a guerra não era entre brancos e negros. Muitos negros combateram ao nosso lado contra aqueles grupos de marginais e assassinos da UPA. O próprio MPLA, o único movimento politizado e com um projecto que abarcava o contributo de todos os angolanos (fossem brancos ou negros) combateu a UPA. Desses terroristas que espalharam o terror pelo norte de Angola é que surgiram o Holden Roberto da FNLA e o famigerado Savimbi da UNITA.

Custa-me a crer como é que tanto branco se deixou enganar pelas patranhas do Savimbe, quando ele em hambundo dizia precisamente o contrário do que declarava para os portugueses ouvirem, e mandava queimar e matar os brancos. Se não fosse aquela grande massa de portugueses que sempre estiveram com um pé em Angola e outro no Continente, e os nascidos em Angola que nunca saíram das grandes cidades e nem conheciam o povo angolano, talvez tivéssemos lá ficado todos e Angola hoje seria muito diferente.

As famílias portuguesas radicadas em Angola não tinham praticamente nada de seu e viviam do suor do seu trabalho. Os roceiros estavam quase todos endividados e nas mãos da Banca. A maioria nem tinha posses sequer para pagar as passagens de avião para o regresso, nem tinham absolutamente nada em Portugal. Sentiam-se presos àquela terra que consideravam sua, mas os portugueses que estavam de passagem, e que sempre que podiam mandavam o seu pecúlio para a metrópole, pensavam e agiam de outro modo.

A verdadeira exploração vinha do Continente que nos obrigava a consumir os produtos de má qualidade, e a preços exorbitantes, manufacturados nas empresas portuguesas. Em contrapartida o que era produzido em Angola seguia para Portugal pelos preços inflacionados feitos por Portugal e não por quem os produzia. Lembro-me de colegas meus, na Chianga, chegados de Portugal a protestarem pelos preços do calçado, roupas e bebidas em relação ao que estavam habituados em Portugal. Culpavam o comerciante angolano, mas a culpa era do exportador do continente que mandava os produtos que vendia a 100 em Portugal cobrando 600 ou 700, chegando a 1 000 às mãos do consumidor.Além disso as grandes empresas, com os seus monopólios, sugavam tudo. Portanto, o português nascido ou criado em Angola, bem como o português humilde que emigrava para Angola para fugir à miséria na metrópole, era tão explorado como os negros.

O que realmente terá desequilibrado tudo, foi o grande empurrão dado pelas Nações interessadas na riqueza de Angola, por intermédio dos partidos que dominavam no Continente. Eles cozinharam tudo, resolveram tudo, fizeram as suas partilhas enquanto nós, e os negros mais desgraçados que nós porque ficaram mergulhados numa guerra civil "provocada" , ou permitida, por Portugal que não soube assumir as suas responsabilidades na altura, lá íamos discutindo uns com os outros só para aquecer, plenamente convictos que teríamos alguma influência no desenrolar dos acontecimentos.

Depois da descolonização, quando as fábricas do Continente já não tinham clientes "forçados" a consumirem os seus produtos de baixa qualidade, e tiveram que entrar num mercado competitivo, não conseguiram sobreviver. Hoje, devido à mediocridade dos nossos empresários, com essa mentalidade ultrapassada e a incompetência dos nossos governantes, a situação ainda não foi ultrapassada e continuam a fechar empresas.
Querem produzir qualidade com mão-de-obra desclassificada e mal paga. Não há hipóteses. O profissional de "tarimba" já não tem lugar neste novo mundo global e muito menos os salários baixos para profissionais competentes.

A EXPLORAÇÂO DE ANGOLA

Este é um pequeno extracto das conclusões da Comissão Especial das Nações da O.N.U.


O capital estrangeiro, principalmente investido na indústria, detém direitos exclusivos de prospecção e disposição sobre os diamantes, minério de ferro e bauxite. Portugal reservou para si todos os direitos de propriedade sobre as imensas riquezas minerais de Angola – diamantes (5º produtor mundial), ferro, petróleo e manganês.

Os interesses económicos estrangeiros e o governo português são legatários de um sistema de recíprocas vantagens. De um lado, a sociedade mineira encontra uma mão-de-obra barata, procurada com assistência da administração, sendo aquela isenta de qualquer imposto, podendo exportar o produto mineral para a Grã-Bretanha, Alemanha Ocidental, EUA, França, Portugal.

Por outro lado, o lucro que a sociedade mineira deixa em Portugal, ajuda-o a manter o seu jugo e concorre para o financiamento das operações militares. Os interesses estrangeiros apoiam directa e indirectamente o colonialismo português, que permite desfrutar os recursos humanos e materiais deste território extorquindo lucros. Numa guerra, como a do Iraque por exemplo, aqueles que não beneficiavam desta exploração, acabam sempre por apoiar a parte contrária na mira de mais tarde as posições se inverterem. Passarão eles a beneficiar desses recursos, em "pagamento" da sua ajuda "desinteressada".

OS INTERESSES NÃO PORTUGUESES NA ECONOMIA de Angola e Moçambique:

Diamantes: Anglo-American Corporation of South Africa, Banco Morgan, Grupo Oppenheimer, De Burs, Gunggenheim, F.F. Ryan, Forninderl, Union Minère du Haut-Katanga, Garan y Trust Banc, Societé Genérale de Belgique.

Petróleo: Compagnie Finaciére Belge dês Petroles (Petrofina), Chase National Bank, National City Bank of New York, Cabinda Gulf Oil Company.
Alumínio: Pechiney (accionista de Alumínio Português – Angola).
Bauxite: Billinton Maatshappy.
Mica: Standar Oil (representada em Angola pela União Comercial de Automóveis).
Café: Banco Rallet (accionista da Companhia Agrícola de Cazenga, da Companhia Agrícola de Angola e da Companhia Angolana de Agricultura).
Açúcar: Ban Ton Mayhew & C. (accionista da Sociedade Agrícola da Cassequel).
Algodão: Societé General de Belgique (representada pela Companhia Geral de Algodões), Banque Belge d'Afrique, Compagnie Cotonière Congolaise, La Luinna – Societé Anonyme Agricole & Industrielle.
Palma: La Luinna – Societé Anonyme Agricole & Industrielle.
Pesca: Societé dÉxpansion Comerciale (accionista da Companhia da Baía Farta).
Comércio: Anglo-American Corporation (representada em Angola pela sociedade Luso-Americana), DEVON ESTATES, LUANDA TRADING C.º, ROBERT HUDSON and SONS, LA LUINNA.
Transportes: Anglo-American Corporation of South Africa, Westmins ter Bank, British South Africa Company, Cooper Brothers C.º, The Angola Coaling C.º, Tanganica Concessions.
Obras hidráulicas: Hidrotechning Corporation of New York.
Pesquisa Mineira: E.J. Longyer C.º, Remina, Aero Service Corporation, Bettlem Steel, Carbide, Mutual Securiut Agency.

Além disto, há uma complexidade de sociedades, cada vez mais intrincada e com ramificações por todo o mundo. Como é óbvio estas multinacionais tinham imenso poder persuasivo sobre os governantes portugueses, até ao ponto de algumas delas formarem, quase, um estado dentro do Estado, com completa autonomia em áreas reservadas em que as próprias autoridades portuguesas precisavam de um salvo-conduto para entrar. A "verdadeira" história, as manobras de bastidores e técnicas de persuasão, vou-te contando por e-mail, se estiveres interessado.
Um abraço.
Ruca

A exploração de Angola
Estratos do relatório da Comissão de Descolonização da O.N.U.

"… Em Angola os capitais estrangeiros são principalmente investidos na indústria. Empresas estrangeiras ou com participação estrangeira detêm direitos exclusivos de prospecção e de exploração de diamantes, petróleo e minerais de ferro e de bauxite. A DIAMANG detém até 1971 os direitos exclusivos de prospecção e exploração dos diamantes numa zona que ronda 1 milhão de quilómetros quadrados, podendo conservá-los mesmo depois dessa data: a PETRANGOL (dominada pela Petrofina) detém os direitos exclusivos de prospecção e de exploração do petróleo em amplas regiões de Angola, incluindo uma parte do subsolo continental, e a CABINDA GULF OIL COMPANY, americana, detém os mesmos direitos sobre uma parte de Cabinda. A Petrangol detém os mesmos direitos exclusivos de refinamento de petróleo. As SOCIEDADES DO LOBITO E LOMBIGE, que obtiveram a assistência financeira de um consórcio de que fazem parte a KRUPP, grupo alemão ocidental, e a sociedade JOJGAAD e SCHULTZ de Copenhague, detêm concessões exclusivas nas regiões dos mais importantes filões de ferro.

Estes interesses estariam conectados, tanto em Angola como em Moçambique, a outras sociedades internacionais que controlam várias actividades económicas nestes territórios e outras regiões. Entre elas, a ANGLO AMERICAN CORPORATION OF SOUTH AFRICA, e a DE BEERS, e a sua filial, a SOCIETÉ GENERALE DE BELGIQUE, a FOREMINÉRE DE BELGIQUE, o BANCO BURNAY, o BANCO NACIONAL ULTRAMARINO, a GULF OIL CORPORATION, americana, o trust francês PECHINEY e FRIED KRUPP, alemão ocidental.

O facto de a sociedade financeira sul africana FEDERAL MYMBON BEPERK, ligada à ANGLO AMERICAN CORPORATION, ter adquirido uma participação na industria petrolífera de Angola, e de a ANGLO AMERICAN CORPORATION, através da sua filial de BEERS CONSOLIDATED MINES, ter criado uma sociedade para a prospecção de diamantes em Moçambique é um índice da crescente influência da África do Sul no território administrado por Portugal.

Os principais beneficiários (concessionários) da terra são a Companhia de Açúcar de Angola, Companhia Angolana de Agricultura (CADA), Sociedade Agrícola da Cassequel, Companhia da África Ocidental Portuguesa, A Companhia de Cabinda e a Companhia Geral dos Algodões de Angola ".

Hoje, o panorama deve ser o mesmo, com algumas pequenas alterações, porque o novo Estado de Angola não tem meios materiais, saber ou quadros, para explorar directamente as suas riquesas, e ainda tem de "pagar" as ajudas que recebeu e recebe.

A única diferença é que no tempo da Administração de Portugal, a percentagem dos produtos saídos de Angola, eram pagos em Lisboa, que depois de se cobrar das taxas (elevadas) a que se achava no direito por ser a potência colonizadora, enviava o pouco que restava para a tesouraria da Província ao câmbio estipulado. Ou seja, esses escudos Portugueses que deveriam seguir para Angola ainda eram desvalorizados para o escudo Angolano.

Angola, hoje recebe directamente a percentagem devida por todas essas companhias que exploram a sua riqueza sem ter que a repartir com Lisboa.


Achei interessante, e tirei DAQUI
in Mzungue

Gente de Moçâmedes (finais da década de 50/princípios da década de 60)






1ª foto: Diogo Baptista, Marizette Veiga e filhos.

2ª foto: José Vicente Arvela, Olimpia Aquino Arvela e os filhos, José, Carlos e Filipe

3ª foto: Carlos Cristão (trabalhava na Sotrage como guarda-livros), mulher, filhos e nora.

4ª foto: Nesta foto, reconheço, entre outros, ao centro, o casal Noelma e Alfredo Esteves acompanhados dos filhos Raquel e..., e à dt. o casal Clotilde e Mário Romualdo Frota Tendinha, também acompanhados dos respectivos filhos, Mário e Ana Clara. O 3º casal e filhos, à esq., parece-me Manuel Esteves e a família, mas não tenho a certeza. Data provável: finais dos anos 50.

Quem em Moçâmedes não conheceu estes dois casais? Alfredo Esteves, um dos filhos de D. Assunção Esteves (Assunção padeira), viria a herdar a padaria da família, que ficava situada na Torre do Tombo, padaria onde comprei o pão da minha infância e juventude, e que ficava ali bem juntinho à sede do velho Ginásio. Alfredo, ainda hoje, 32 anos após a independência de Angola, ali continua, garantindo o fornecimento de pão à população, tal como fizera naqueles tempos em que após o êxodo dos brancos e não só, a cidade ficara esvaziada de infraestruturas.

Mário Romualdo Frota Tendinha, funcionário do Banco de Angola, era em 1974 gerente na agência daquele banco na cidade do Luso (Luena).

30 abril 2008

Meninos e meninas de Moçâmedes em dia de comunhão solene na Igreja Paroquial de Santo Adrião





 

  1. Minelvina Pestana Almeida (Vina) acompanhada da tia-avó, Maria Pestana, recebe na Igreja Paroquial de Santo Adrião, o sacramento da 1ª comunhão pelas mãos de D. Altino Ribeiro de Santana, que é acompanhado do Padre 
Simões e Padre Menezes. Década de 50. Foto gentilmente cedida por Vina Almeida.


  1. 5ª foto: Meninos e meninas de Moçâmedes em dia de «Comunhão solene», junto à porta da Igreja Paroquial de Santo Adrião. Entre outros/as, reconheço em cima e da esq. para a dt: Néné Franco (5ª), Rogélia Maló Almeida (Gélita) (9ª), Guida Franco (10ª). Na 2ª fila a partir de cima e da esq. para a dt: ?Castro (5º), Mariália, ??? Na 3ª fila a partir de cima e da esq. para a dt: Arménio Minas, ?,?, Walter Frota, Laurentino Jardim (5º), Manuela Monteiro, ??', Júlia Ferreirim, Guida Duarte, Luisa Ferreirim.À frente e da esq. para a dt: João Fonseca, São Duarte,??????? e Vina Almeida (à esq.)
    Década de 50
    Créditos de imagem:
    baú de memórias da minha sogra, 30 anos depois....
     

 
1ªfoto: Rui Alberto Sousa Jardim recebendo a comunhão.

2ª foto: Da esq. para a dt.: Atrás: Filó Fiuza e Teresa Carneiro. À frente: Lurdes Nascimento. Inicio da década de 60. Foto retirada de Sanzalangola e ali publicada por Teresa Carneiro.

3ª foto :
Teresa Carneiro e companheiras de comunhão. Retirada de Sanzalangola e ali publicada por Teresa Carneiro.





6ª foto: o mesmo grupo da anterior
Dedicado à minha terra

Moçâmedes onde nasci
E lá fiz o meu baptismo
Moçâmedes onde estudei
E aprendi o catecismo.

Ó minha terra natal
Onde aprendi oração
Na paróquia onde em criança
Fiz a minha comunhão.

Moçâmedes que me recordas
O dia do casamento,
Lá nasceram os meus filhos,
Não me sais do pensamento.

Moçâmedes tu serás sempre
Recordada com carinho
Desde o mar so teu deserto
Percorri o teu caminho.

No deserto do Namibe,
Ó minha querida terra
Viemos nós para tão longe
Porque Angola estava em guerra.

A tua praia tão linda
Onde apetecia estar,
Em Março que bom que era
termos as Festas do Mar.

Não falando nos mariscos,
Que me estão a apetecer,
Pois desde que aqui cheguei
Não mais voltei a comer.

Ó terra da azeitona
Onde não havia igual
Também é terra das misses
Que vinham para Portugal.

Acho que por hoje já chega
Falar desse meu torrão
Por muitos anos que viva
Não me sais do coração.

Clementina de Castro Abreu

Gente de Porto Alexandre: anos 50

Alexandrenses reunidos recebem na sua cidade, creio que Nunes da Ponte, o novo Governador do Distrito de Moçâmedes

Gente de Moçâmedes: anos 60









1ª foto: A bonita vivenda de Raul Radich Junior, na Avenida da Pria do Bonfim, mesmo ao lado da fonte luminosa com as gazelas, como se pode ver.

2ª foto: Outra perspectiva da Avenida da Praia do Bonfim, com o Palácio da Justiça (Tribunal) ao cimo, o edifício do Grémio da Pesca à esq., as casas terreas de traça portuguesa e a esplanada da Minhota.

3ª foto: Nesta foto, tirada na Avenida da Praia do Bonfim, junto da linda vivenda que vemos acima, encontram-se representados o casal Júlio de Almeida (solicitador) e Lita Pestana, o filho Juleco (em dia de comunhão solene) e Maria Pestana.

4ª foto: Da esq. para a dt.
Maria Julia Correia Pestana, Cacilda Pessoa, Vina Almeida, Osvaldo Sena Nunes, ?, Lurdes Sampaio Nunes, Lita Pestana, Tomás Alves e Irmão (estes últimos, familiares de visita a Moçâmedes)
Recordo Maria Julia Correia Pestana como uma grande modista que confeccionava os vestidos das elegantes da terra, tal como o fora Benvinda que viera a casar com o Dr. Garrido.
Fotos de familia, gentilmente cedidas por Vina Almeida.

Colégio de Nossa Senhora de Fátima: Excursão às Salinas do Saco: 1962









4ª foto: Foto tirada no decurso de uma aula no Colégio de Nossa Senhora de Fátima de Moçâmedes, onde se encontravam presentes as seguintes alunas: Elisa Aldeia, Odete Leal, Teresa Lacerda, Leonor Pais, Lurdes Pessoa, Fátima Leitão, Vina Almeida. Ano lectivo 1959/60

28 abril 2008

Colégio de Nossa Senhora de Fátima



































1ª foto:

Alunas do Colégio de Nossa Senhora de Fátima abrem alas para dar passagem aos quadros superiores da Congregação religiosa das Irmãs Doroteias, no decurso de uma visita àquele colégio. 1962?. Foto do livro «Era uma vez» de Paulo Salvador.

2ª foto:
Foto tirada por ocasião de uma festa efectuada no Colégio de Nossa Senhora de Fátima à chegada da Madre Superiora, Madre Barbosa, no ano de 1962.

No palco, para além das alunas da Missão (à dt.), reconheço as seguintes alunas, da esq. para a dt.:
Beta Leitão, Vina Almeida, Conceição Sena (Nina), Cristina Lopes e Leonor Pais.

Fotos e descrições cedidas por Vina Almeida

3ª foto:
Em cena, no palco do salão do Colégio, da esq. para a dt.: Vina Almeida, Lena Rocha e Rogélia Maló de Almeida (Gélita). Tratava-se de uma cena de teatro de comédia oferecida pelas filhas das antigas alunas às suas mães. Esta cena, que decorreu através de um diálogo entre «a surda», «a gaga» e «a normal», resultou numa autêntica trapalhada de fazer rir a «bandeiras despregadas», porquanto nunca as três se conseguiram entender... Data: 1956.